18.3.16
a Alice e os Jacintos
É a primeira vez que leio os contos de Alice Munro. Depois de "Metamorfose" de Franz Kafka e "1984" de George Orwell era dela que estava a precisar.
Uma escrita delicada, feminina e encantadoramente inteligente. Uma escrita que faz lembrar o toque dos Jacintos.
Além disso gosto de contos, têm a duração perfeita de uma pausa a meio da manhã, de um chá numa esplanada ou do compasso de espera por uma noite de sono.
Os pormenores não se diluem com tanta facilidade, tornando a mensagem intensa. Aguçada.
Acontece o mesmo quando olho os pequenos Jacintos.
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Que lindos os teus Jacintos! Tão delicados :)
ResponderEliminarBeijinho Mafalda e um Bom fim de semana.
Percebo isso dos contos. Narrativas que nos deixam respirar. Ando "presa" aos volumes da Elena Ferrante, por estes dias que já são semanas. Mas quase a chegar ao fim.
ResponderEliminarE percebo isso dos jacintos. São-me muito especiais. E não sinto que o aroma seja enjoativo. As pessoas queixam-se sempre do aroma dos jacintos. Tenho cinco, ali no jardim. E o dia em que nascem de novo é sempre uma alegria. É como com os lírios e as frésias. Flores escondidas que aparecem todos os anos como se fossem surpresa.
Um beijo. A Primavera está aqui outra vez:)
Mar
há dias estive com o primeiro volume da misteriosa Elena na mão, curiosidade despertada em grande parte pelas palavras que lhe dedicaste e o artigo que partilhaste. Tenho umas aquisições em espera, mas chegará o tempo dela! :)
EliminarA Primavera é um encanto mas adoro especialmente os inícios, quando essas flores escondidas começam a pulular!
Que a Primavera te seja flor, colorida Mar.